Os empréstimos coletivos, conhecidos popularmente como Peer-to-Peer (P2P) lending” está ganhando cada vez mais espaço no mercado de crédito brasileiro.
Eles consistem em uma modalidade de empréstimo em que pessoas, físicas e jurídicas, conseguem os valores que buscam diretamente com investidores, sem o intermédio de bancos.
Vamos conhecer essa dinâmica:
O Que São Empréstimos Coletivos (Peer-to-Peer)?
Como mencionado anteriormente, consiste em uma forma de empréstimo na qual investidores individuais financiam aqueles que precisam, por meio de plataformas digitais, dispensando a necessidade de instituições financeiras tradicionais intermediarem o processo.
Dessa forma, é possível que as partes consigam negociar condições mais vantajosas.
Nessas plataformas, os investidores exploram o mercado por meio digital e optam dentre as propostas de projetos que os interessem, enquanto quem busca investimento, procura pela melhor oferta de juros.
E Como Funciona o P2P Lending?
Ele inicia pelo cadastro na plataforma, tanto de quem busca ajuda de investidores, quanto de investidores que buscam projetos.
Depois, é feita uma análise de crédito do tomador, processo onde a plataforma verifica o perfil financeiro e o risco que esse devedor poderá apresentar aos seus credores.
Quando o pedido de empréstimo é aprovado, após avaliação criteriosa, a proposta é lançada na plataforma, ficando disponível para investidores em potencial.
Por fim, é feito o investimento em si, e o pagamento das parcelas são feitas diretamente pela plataforma.
Por óbvio que essas plataformas cobram taxas de serviços.
E Quais as Vantagens Dessa Modalidade de Empréstimo?
Ela traz vantagens tanto para os investidores, quanto para os futuros devedores. Olhem só:
Aos tomadores do crédito ela proporciona, acesso simplificado, tendo em vista que o processo para conseguir o crédito é rápido e pouco burocrático, juros competitivos, porque costuma ter taxas baixas, e ser uma ótima alternativa para negativados.
Já para os investidores elas apresentam um retorno atrativo, porque as taxas de juros são repassadas diretamente à esses investidores e transparência, porque as plataformas expõem o perfil dos tomadores de crédito, com uma visão clara do possível risco que ele pode representar ao credor.
E Quais as Desvantagens do Peer-to-Peer Lending?
Esses riscos também podem atingir os dois lados da moeda.
Vejamos:
Eles estão relacionados, na verdade, ao risco de inadimplência, porque não trabalha com garantias, ou seja, corre o risco do devedor não pagar as dívidas contraídas, e também à baixa liquidez, ou seja, em outras palavras, o investidor não pode resgatar seu dinheiro em qualquer momento.
Ele só vai poder pegar o valor total no final do prazo estipulado para o pagamento das parcelas.
O Peer-to-Peer Lending no Brasil:
É uma opção de mercado que está em crescimento.
Sua regulamentação ainda está em desenvolvimento no país, e o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários estão trabalhando em conjunto para tentar garantir segurança e transparência no projeto.
Uma regulação sólida trará mais confiabilidade para o público.
O desenvolvimento das fintechs no país também está auxiliando no crescimento dessa modalidade de crédito, e lança o P2P como uma opção importante no mercado.
Ainda, o Open Finance (que inclusive já foi tema de artigo neste site: https://appoca.com/a-integracao-do-open-finance-com-contas-digitais/) que está ganhando espaço no setor financeiro brasileiro, também tende a impulsionar o P2P.
Dicas Para Escolher a Plataforma de P2P Lending:
Para escolher uma boa plataforma, com alta confiabilidade, você deve observar alguns critérios:
REPUTAÇÃO:
Observe como essa plataforma está sendo avaliada e conceituada por usuários, e também olhando seu histórico de operações.
Isso porque plataformas bem estabelecidas e conceituadas no mercado, tendem a oferecer maior segurança as partes do empréstimo.
TAXAS:
Procure saber sobre as taxas que serão cobradas, dos dois lados da relação, para evitar surpresas negativas.
SEGURANÇA:
Procure saber quais os mecanismos de proteção adotados pela plataforma.
As que possuem ferramentas contra inadimplência, tipo fundos de reserva, ou com políticas de seguro podem trazer mais segurança e tranquilidade aos investidores em potencial.
FACILIDADE NO USO:
Veja se a plataforma possui uma face intuitiva, que tenha uma navegação fluida, com informações claras e atendimento eficiente ao cliente.
Essas dicas podem ajudar bastante!
Dicas Extras:
AOS INVESTIDORES:
Procurem escolher investimentos diversificados, em diferentes perfis de crédito, avaliar os riscos que o devedor pode apresentar por meio do histórico de crédito disponível na plataforma, e saber que o resgate será feito no fim do recolhimento das parcelas, ou seja, prepare-se para um lucro posterior!
AOS TOMADORES:
Saibam as taxas de juros e comparem tanto com as opções nas plataformas, quanto com as outras no mercado, como os bancos e fintechs, planeje o pagamento conforme sua capacidade financeira e seja transparente para aumentar a chance de conseguir o crédito, e ainda, com baixas taxas.
Tendências para o Futuro dos Empréstimos Coletivos no Brasil:
Como mencionado anteriormente, a ideia é que o P2P cresça junto com a popularização do Open Finance, e vá se consolidando no mercado.
Essa opção pode ser muito interessante para empreendedores, sobretudo de pequeno e micro porte, tendo em vista suas taxas de juros menores.
Todas as informações presentes neste e em outros artigos Appoca podem passar por mudanças. Verifique atualizações com as instituições e empresas citadas.
REFERÊNCIAS:
Leia mais sobre empréstimos em:https://appoca.com/category/emprestimo/